Se você conhece ou convive com alguma mulher que ganhou bebê recentemente, preste atenção!
A gestação é um período de intensa atividade hormonal. Após o parto, as oscilações hormonais naturais desse período, principalmente quando associadas às demandas e os cuidados com o recém-nascido, podem levar esta mulher a um estado de exaustão física e emocional chamado de “tristeza pós-parto”. Essa é uma condição relativamente comum e que pode durar até 15 dias.
Quando, no entanto, esse estado não é passageiro, é justamente aí que está o perigo! Diferentemente da “tristeza”, os sinais da depressão pós-parto normalmente surgem algumas semanas após o nascimento do bebê, persistindo por meses e se agravando a cada dia.
Cansaço extremo, tristeza e choro fácil, culpa, dificuldade para tomar decisões podem estar presentes, em alguns casos, durante o período do puerpério, e esses são sentimentos até relativamente comuns nessa fase. Mas podem, porém, ser indícios da depressão pós-parto, fazendo com que essa doença acabe passando desapercebida com muita frequência.
Então quando procurar ajuda (ou indicar a alguém)?
A depressão pós-parto é uma condição grave que pode, em casos extremos e graves, levar esta mãe a atentar contra a própria vida e a de seu bebê.
Você pode reconhecê-la dando atenção aos seus sintomas:
✅Labilidade emocional (no mesmo momento em que está super feliz, muda o humor para tristeza).
✅Insônia: a mãe mesmo cansada não consegue dormir.
✅Excesso de sono: a mãe não consegue cuidar do bebê e fazer as atividades diárias.
✅Baixa autoestima.
✅Rápido ganho ou perda de peso.
✅Irritabilidade extrema.
✅Sentimentos de culpa em relação ao bebê e maternidade.
✅Indiferença em relação ao recém-nascido.
Se você está experimentando alguns desses sintomas, ou conhece alguém que está, procure ajuda médica. A depressão pós-parto é uma condição séria, mas que tem tratamento.